
Lojas físicas: Os 10 maiores erros no planejamento e nos projetos
As lojas físicas continuam sendo um pilar essencial para o varejo. Mesmo com o crescimento do e-commerce, esses espaços ainda são destaque no relacionamento direto entre marcas e consumidores. Mais do que ponto de venda, a loja é experiência, identidade e estratégia.
Mas, para que esse espaço funcione de forma eficiente, o projeto arquitetônico precisa ir além da estética. Quando mal planejado, ele compromete desde a operação até a percepção da marca e, claro, derruba as vendas.
A seguir, listamos os 10 erros mais comuns no planejamento e nos projetos de lojas físicas. Se você está pensando em abrir, reformar ou expandir sua marca, vale a leitura.
1. Ignorar o comportamento do consumidor
Esse é um dos erros mais graves — e mais comuns. Pensar a loja apenas do ponto de vista estético ou baseado em gostos pessoais do empreendedor ou da equipe é um grande risco para as vendas.
A arquitetura comercial deve considerar o comportamento de quem vai usar o espaço: por onde a pessoa entra? Quanto tempo costuma permanecer? Que estímulos visuais funcionam melhor para aquele público? Como ele consome o produto?
Essas respostas orientam decisões como a disposição do layout, o tipo de mobiliário e até a intensidade da iluminação. Uma loja bem pensada para o cliente se torna mais convidativa, fluida e rentável.
2. Pular o briefing estratégico
Projetar sem briefing é como navegar sem mapa. O briefing é a base que orienta os arquitetos e toda a equipe sobre os objetivos do projeto, a identidade da marca, os diferenciais do produto, o público-alvo, as necessidades operacionais e as limitações físicas ou técnicas do espaço.
Sem esse alinhamento inicial, o projeto corre o risco de ser visualmente bonito, mas comercialmente ineficaz.
3. Layout mal distribuído
O layout é o que organiza o espaço e direciona o fluxo de circulação. Quando mal distribuído, ele pode gerar áreas mortas, zonas de aglomeração ou corredores apertados.
Um bom layout facilita o deslocamento do cliente, favorece a exposição dos produtos e guia a jornada de compra de forma intuitiva. É ele quem define onde o cliente vai parar, olhar e comprar.
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4. Iluminação mal planejada
Luz é um recurso poderoso e central na arquitetura comercial. Ela valoriza produtos, cria atmosferas, destaca zonas estratégicas e influencia a percepção de qualidade e conforto.
Ainda assim, muitas lojas falham nesse ponto. Ou por excesso de iluminação genérica (que deixa o ambiente monótono), ou por falta de foco nos pontos certos (como vitrines, áreas promocionais ou provadores).
Uma boa iluminação é técnica e sensorial. Ela guia o olhar, dá destaque ao que importa e reforça o conceito da marca.
5. Escolha inadequada de materiais
O uso de materiais que não se sustentam no dia a dia da operação é outro erro recorrente. Pisos que riscam facilmente, acabamentos que acumulam sujeira ou móveis frágeis comprometem a durabilidade do espaço e aumentam custos de manutenção.
É essencial considerar fatores como resistência, limpeza, conforto térmico e até a sustentabilidade dos materiais escolhidos, sempre alinhando estética e funcionalidade.
6. Falta de padronização na rede de lojas
Para marcas com mais de uma unidade, a padronização é vital para manter a consistência da experiência de marca. Ainda que cada loja tenha suas adaptações específicas ao espaço, a identidade visual, a linguagem de exibição e o tipo de mobiliário devem seguir um padrão.
A ausência de padronização enfraquece o posicionamento da marca e pode confundir o consumidor.
7. Não considerar a operação no dia a dia
O projeto de loja precisa ser bonito para o cliente, mas também prático para quem opera. Muitas vezes, falta atenção a pontos como área de estoque, ergonomia do caixa, acesso fácil a produtos ou mobilidade da equipe.
Arquitetura comercial eficiente é aquela que entende o dia a dia da operação e desenha soluções que otimizam tempo, reduzem erros e melhoram a produtividade da equipe.
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8. Ausência de compatibilização técnica
Um bom projeto depende da integração entre arquitetura, engenharia, marcenaria e demais fornecedores. A falta de compatibilização técnica entre os projetos pode gerar retrabalho, atrasos na obra, custos extras e soluções improvisadas que comprometem o acabamento final.
Hoje, ferramentas como o BIM (Modelagem da Informação da Construção) permitem que todas as disciplinas se comuniquem com mais clareza. Com ele, é possível detectar conflitos, prever problemas e garantir mais precisão durante a execução.
9. Falta de flexibilidade no projeto
O varejo muda. Promoções sazonais, lançamentos de produto e ações de marketing pedem uma certa adaptabilidade do espaço físico. Por isso, um erro comum é projetar lojas muito engessadas, difíceis de reconfigurar ou que exigem grandes intervenções para mudanças simples.
Projetos flexíveis, com mobiliários móveis, áreas multifuncionais e expositores adaptáveis, permitem que a loja acompanhe a dinâmica do negócio, sem perder identidade.
10. Deixar o pós-obra sem planejamento
A inauguração não é o ponto final. Muitas lojas esquecem de prever o pós-obra: manutenção de acabamentos, ajustes de layout com base no comportamento real do consumidor, treinamentos da equipe e atualizações necessárias com o tempo.
Um bom planejamento considera todo o ciclo de vida do espaço, não apenas a entrega inicial. Assim, a loja segue funcionando bem (e vendendo mais) ao longo do tempo.
A arquitetura para varejo é uma ferramenta estratégica. Quando bem planejada, ela não só comunica a identidade da marca, como melhora a experiência do cliente, otimiza a operação e impacta diretamente as vendas.
Evitar esses 10 erros é o primeiro passo para transformar uma loja comum em um ponto de contato poderoso, que encanta, engaja e entrega resultados. E para isso, você pode contar com a nossa equipe!
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